Fenofibrato, fármaco contra o colesterol alto, pode impedir a infecção pelo novo coronavírus em células de laboratório?

 Fenofibrato, fármaco contra o colesterol alto, pode impedir a infecção pelo novo coronavírus em células de laboratório?

O fármaco é utilizado no tratamento de colesterol, entretanto o estudo sugere que outros cientistas avaliem a droga para tratar a covid-19

Um estudo recente, publicado na revista científica frontier in Pharmacology e divulgado pelo Instagram da Verum_Vitae afirma que o fenofibrato, droga usada no tratamento contra o colesterol alto, pode impedir a infecção pelo novo coronavírus em células de laboratório.

O estudo, divulgado no dia 06 de agosto, foi realizado por um grupo de pesquisadores do Instituto de Imunologia e Imunoterapia, da Universidade de Birmingham, Reino Unido, da School of Life Sciences, Keele University, Staffordshire, Reino Unido, entre outras. (A lista completa você confere aqui)

Foto/Reprodução: Instagram

Segundo a pesquisa o fenofibrato e o ácido fenofíbrico foram testados por dois laboratórios independentes, medindo a infecção de células Vero em cultura, usando dois isolados diferentes de SARS-CoV-2. Em ambos os ambientes em concentrações de drogas, que são clinicamente alcançáveis, o fenofibrato e o ácido fenofíbrico reduziram a infecção viral em até 70%. O estudo identificou o fenofibrato como um agente terapêutico potencial, porém, segundos os pesquisadores “o estudo ainda requer uma avaliação clínica para tratar a infecção por SARS-CoV-2”.

É cedo para afirmar que o fármaco pode impedir a infecção pelo novo coronavírus, uma vez que, o estudo foi realizado apenas em laboratório, sendo necessários, ainda, tetes em animais ou seres humanos. Além disso, ao final do estudo ele sugere que outros cientistas avaliem o medicamento.

Em 2020 uma pesquisa também apontou o medicamento como responsável por impedir a replicação do novo coronavírus nas células pulmonares, reduzindo os sintomas da Covid-19 aos de um resfriado, porém também não foram realizados ensaios clínicos que comprovassem a eficácia da droga no tratamento contra a covid-19. (Leia mais aqui)

Equipe NUJOC

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