Manifestantes estão protestando contra lockdown em Londres?

 Manifestantes estão protestando contra lockdown em Londres?

Uma postagem compartilhada pelo perfil Conexão Política no Instagram e enviada para o aplicativo Eu Fiscalizo afirma que “manifestantes protestam contra lockdown em Londres”. Em parceria com o Nujoc Checagem, a publicação foi enviada para verificação pela nossa equipe. Confira a seguir:

O material compartilhado é verdadeiro. O protesto do dia 17 de outubro aconteceu horas depois de Londres passar para o segundo nível mais alto de alerta contra a Covid-19, informa a Agência Brasil.

A imagem de fato está relacionada aos protestos, conforme pode ser visto no site NBC News.

Os manifestantes protestaram contra o lockdown na cidade de Londres, o uso obrigatório de máscaras – erroneamente colocado por uma manifestante entrevistada pelo NBC News como “sem comprovação científica de eficácia” (veja aqui) -, vacina e por liberdade. Para o grupo, as medidas atacam as liberdades individuais.

O fato foi noticiado na imprensa nacional e internacional e vem na esteira do endurecimento das regras de distanciamento social impostas ante o novo aumento do número de casos de Covid-19 na Inglaterra. O fato não é isolado e outros países da Europa também estão adotando regras semelhantes. Inicialmente, o governo optou por medidas localizadas para conter o avanço do número de contágios pelo novo coronavírus, de acordo com reportagem do canal Globo News. Desse modo, naquele momento inicial, apenas as cidades mais afetadas foram atingidas pela medida.

Entretanto, no último sábado (31), o Reino Unido anunciou um novo lockdown para a Inglaterra de uma maneira geral, com início no dia 5 de novembro, segundo reportado pelo site de notícias G1. O novo lockdown é mais brando que o anterior e a medida vale por um mês, portanto até o início de dezembro. O governo espera que o pacote de medidas seja votado pelo parlamento britânico na quarta-feira (4).

De acordo com o governo britânico, que ainda avalia o número de contaminações, essa nova “onda” pode ser duas vezes pior que a primeira onda, no início da pandemia do novo coronavírus.

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